Gefferson Moura (Foto: reprodução)
Compartilhe!

Uma reportagem no programa Fala Brasil da Record TV exibida no nesta terça-feira (30), mostrou detalhes das investigações sobre a morte do empresário e advogado, Gefferson Moura, no dia 16 de março desse ano, na cidade de Santa Luzia, Região Metropolitana de Patos.

O jovem de 32 anos foi abordado por um delegado da polícia civil, um investigador e um policial militar, que estavam tentando cumprir um mandado de prisão contra traficante e uma carga de drogas. De acordo com a polícia, nessa abordagem, o delegado teria atirado contra Gefferson por no mínimo oito vezes. Após o ocorrido, os policiais teriam colocado o corpo de Gefferson na caçamba de uma caminhonete descaracterizada e deixado na calçada do Hospital e Maternidade de Santa Luzia.

Os policiais contaram em depoimento que Gefferson teria reagido a ação e que estaria com arma, que foi apresentada pelos policiais sergipanos com sendo da vítima, porém após investigações foi confirmado que arma pertencia a PM de Sergipe.

Além desse fato, o perito que analisou o veículo onde estava Gefferson, afirmou que ele teve hemorragia dentro do carro e que a cena do crime foi preservada. “O veículo deveria ter sido examinado, avaliado e periciado no local onde ocorreu o fato. E um dos policiais teria levado carro de Gefferson até a delegacia de Patos”, comentou Adriano Medeiros.

Devido esses indícios os três agentes sergipanos tiveram prisão temporária decretada e foram presos na última terça-feira (23), em Aracaju (SE) pela Polícia Civil do mesmo Estado.

Linha de investigação

A reportagem também mostrou que uma das hipóteses levantadas é que Gefferson Moura teria sido confundido com um procurado da justiça, identificado como Luís Henrique da Cunha Carvalho, suspeito pelo crime de tráfico de drogas.

Sobre a hipótese levantada pela polícia, Mara Lisboa, esposa de Gefferson ressaltou que mesmo sendo confundido, o ato dos policiais sergipanos não se justifica. “Mesmo se tivessem confundido, nada justificaria tamanha maldade foram oito tiros em um pai de família. Desde quando bandido se mata, bandido se prende”, disse.

Veja vídeo:

Juliana Santos – Diário do Sertão

Deixe seu comentário