A professora Hozana Alves de Lucena, da cidade de Malta, desde muito jovem é admiradora de Luiz Inácio Lula da Silva. “Sempre votei nele e ele sempre foi o meu referencial de um político que se preocupa com as questões sociais e foi o presidente que conseguiu diminuir a desigualdade social em nosso país”, disse ela.
Hozana ainda não estava recuperada de uma chikungunya, mas decidiu ir à Monteiro com um propósito: Dar um abraço e tirar uma foto com o ídolo dela. E conseguiu.
Leia todo o relato dela abaixo:
“A viagem foi cansativa, o carro em que eu estava estacionou muito longe do local do evento por conta do engarrafamento, e eu tive de andar muito a pé. Por volta das 14:30 horas do domingo, 19, eu já estava muito cansada, Lula ainda não havia chegado, a multidão era grande e o calor era grande.
Eu me afastei e procurei uma sombra para descansar um pouco, quando de repente ouvi uma grande algazarra numa rua por trás da rua que eu estava, e era o Lula chegando. A multidão era imensa, e foi ali que eu vi o quanto a militância de Lula ainda é forte.
Quando me aproximei do camarim, no meio da multidão, tumultuou geral. Todo mundo queria chegar perto dele. Ainda acenei para a ex-presidente Dilma e ela retribuiu o aceno para mim, mas meu foco era me aproximar do Lula.
Um rapaz abriu uma grade que não deveria ser aberta, uma grade de proteção. Ainda houve desentendimento entre esse rapaz e um segurança, mas o rapaz que abriu a grade disse: “Pode atirar que daqui eu não saio”.
O segurança, felizmente, não atirou. E foi por essa grade aberta que eu entrei, aproveitei a chance, e para a minha surpresa encontrei um familiar que tinha acesso à organização do evento, e foi ele que, sabendo do quanto eu admiro o Lula, resolveu me ajudar e conseguiu uma pulseira vermelha pra mim. Essa pulseira dava direito a ficar no palco principal e eu jamais esperava participar do evento em cima do palco principal. Foi muita sorte, mas mesmo lá não era fácil chegar até o Lula, pois existiam muitos seguranças e muita gente ao redor dele, mas aí eu gritei: “Lula, eu preciso tirar uma foto com você”.
Ele se virou para o meu lado, eu me aproximei, e ele me abraçou, me beijou e eu nem uma selfie consegui tirar de tão emocionada que estava.
Eu chorava demais, chorava sem parar, mas uma moça fez a foto pra mim. Eu percebi que ele também se emocionou. Minha emoção e minhas lágrimas provocaram emoções nele também.
E eu estou até agora sem acreditar que realizei o meu sonho de dar um abraço e tirar uma foto com o Lula.”
Folha Patoense – folhapatoense@gmail.com