As autoridades mexicanas elevaram nesta terça-feira (19) à noite para 119 o número de mortes causadas pelo terremoto de magnitude 7 que sacudiu a região central do México, enquanto os serviços de emergência realizam trabalhos de resgate em muitos pontos das áreas afetadas.
As mortes foram registradas nos estados de Morelos – epicentro do tremor -, México, Puebla e na capital do país, cujo prefeito, Miguel Ángel Mancera, disse que lá morreram 130 pessoas e 44 edifícios desabaram. EFE
De acordo com dados preliminares de autoridades locais, 54 mortes foram registradas no estado de Morelos, 26 no de Puebla, oito no estado do México e quatro na capital do país. Segundo o secretário de Governo de Morelos, Matías Quiroz, o município de Jojutla foi o mais afetado pelo tremor.
A rede de televisão Milenio gravou a queda de uma ponte na estrada que liga a Cidade do México ao Porto de Acapulco, no município de Xochitepec, e de outra na estrada que liga Tepoztlán e Cuautla.
Quiroz, que confirmou 54 mortes em Morelos, acrescentou que ainda estão sendo avaliados danos em hospitais e que nenhuma escola do estado foi danificada.
Em Puebla, o governador José Antonio Gali atualizou para 26 o número de mortos, e na capital do país as autoridades relataram quatro mortes, contaram 29 edifícios que desabaram e disseram que 50 mil agentes das forças de segurança participam dos trabalhos de resgate.
O tremor coincidiu com o 32º aniversário do poderoso terremoto que causou milhares de mortes em 1985 e apenas duas horas após uma simulação de um abalo sísmico em todo o país.
Além disso, aconteceu apenas 12 dias depois de outro forte tremor, de magnitude 8,2 – o mais forte em solo mexicano desde 1932 – deixar 98 mortos no sul do país.