Por volta das 11:30 horas de hoje (segunda, 16) um menino de nome Douglas, de 11 anos, do Sítio Conceição, em Patos, foi mordido por jararaca e levado para o Hospital Infantil, onde recebeu o atendimento inicial e precisou ser transferido para Campina Grande pela falta de soro antiofídico na Sexta Região de Saúde em Patos.
O problema é recorrente. Em março deste ano uma criança foi picada por jararaca em Matureia e precisou ser transferida para Campina Grande pela falta de soro antiofídico no Hospital de Patos. E o mesmo aconteceu, também em março, com um idoso de Patos, que foi picado por cascavel e também precisou ser levado para Campina Grande.
Na época a direção do Hospital de Patos explicou que havia “um desabastecimento nacional do soro antiofídico” e que o problema não se limitava apenas à cidade de Patos.
A família do garoto criticou a falta do soro antiofídico nos hospitais de Patos: “É uma vergonha uma cidade deste tamanho, que centraliza vários municípios, não ter soro antiofídico. Será que precisa alguém morrer para que tomem uma providência?”, indagou o pai de criança.
Segundo informações passadas pelo líder comunitário de Santa Gertrudes, José Roberto Sales, a criança está se recuperando bem em Campina Grande.
Veja outras matérias:
Demora para transferência de idoso picado por cascavel quase o leva à morte
Folha Patoense – folhapatoense@gmail.com
