Gemínidas no Hemisfério Norte em 2016; chuva deve ser o mais brilhante do ano (Foto: Jeff Dai/Arizona State University)
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A chuva de meteoros da constelação de Gêmeos (Gemínidas) deve iluminar o céu a partir das 21h30 (horário de Brasília) na noite desta quarta-feira (13), com melhor visibilidade a partir da meia-noite. A agência espacial americana Nasa afirma que será a melhor chuva do ano.

O fenômeno poderá ser visualizado no mundo inteiro, inclusive no Brasil, a olho nu. O céu mais limpo, com o horizonte aberto, facilita a visualização.

“É a melhor chuva de meteoros do ano para os habitantes do hemisfério sul”, diz Gustavo Rojas, astrofísico da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e membro da comissão de imprensa da Sociedade Astronômica Brasileira.

O astrônomo explica que a melhor visibilidade por aqui se dará porque a constelação de Gêmeos, onde ocorre a chuva, é mais visível no Hemisfério Sul.

Segundo a Nasa, estão previstos em torno de um meteoro por minuto (ou seja, 60 por hora), com a provável melhor chuva de meteoros do ano.

“Isso é um número médio, que depende de condições ideais, mas podemos chegar a até 100 por hora”, diz Gustavo Rojas, astrofísico da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e membro da comissão de imprensa da Sociedade Astronômica Brasileira. Segundo ele, nas grande cidades, deve ser possível ver cerca de dez por hora, já que ali há muita iluminação artificial.

Segundo o astrônomo, é preciso ter paciência, e olhar ao menos uma hora para o céu. “Tem hora que vem um monte e depois há uma calmaria. É bom também chamar mais gente, porque podem ser mais visíveis em diferentes partes do céu”, diz.

A lua não estragará o show, garante a Nasa, que transmitirá a chuva de meteoros ao vivo. Segundo Bill Cooke, do escritório de meteoros da agência americana, com a chuva Perseidas em agosto obscurecida pela lua, Gemínidas deve se destacar em 2017.

Sobre os meteoros

Os meteoros são pequenos corpos celestes que se deslocam no espaço e entram na atmosfera da Terra, define o Observatório Nacional.

Ao adentrarem na atmosfera, eles queimam parcial ou totalmente, devido ao atrito e ao contato com o oxigênio. O fenômeno deixa um risco luminoso no céu, popularmente chamado de “estrela cadente”.

As chuvas de meteoros, diz o Observatório Nacional, não representam riscos para a Terra e acontecem praticamente todos os meses, mas algumas não têm ampla visibilidade.

G1

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