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O prefeito Interino Bonifácio Rocha, que assumiu o mandato no último dia 15 de agosto em virtude do afastamento pelo Tribunal de Justiça do Estado do prefeito Dinaldo Medeiros Wanderley Filho, não teve como pagar os vencimentos dos 803 aposentados e pensionistas de Patos, referente ao mês de agosto, trazendo grandes prejuízos para todos.

Com uma folha de pagamento beirando os 64% de gastos com pessoal,  em sua grande parte com 402 comissionados, 963 contratados por excepcional interesse público e mais de 300 terceirizados, o resultado esperado era justamente esse.

O SINFEMP tem o entendimento que com os 2.239 servidores do quadro efetivo tem condições de funcionar a máquina administrativa de acordo com as suas necessidades e que não vai aceitar nenhum atraso de pagamento dos aposentados, pensionistas e servidores que estão na ativa.

Como se não bastasse, a Prefeitura tem uma despesa imensa com mansões que foram alugadas especialmente no Bairro Brasília, Santo Antônio e Centro, com valores de alugueis superiores aos de mercado, favorecendo diretamente os proprietários em detrimento dos servidores e da população patoense, mas o atual gestor já vem encerrando o contrato e fazendo a entrega de diversas casas alugas.

Para a presidente do SINFEMP, Carminha Soares, o prefeito interino se quiser administrar para o povo, para os servidores, para os bairros, para a zona rural, levando benefícios, colocando a saúde para funcionar, terá que ser rigoroso, especialmente no enxugamento da folha de pagamento, evitando assim que atrase salários e até o 13º salário no dia 20 de dezembro de 2018.

O sindicalista José Gonçalves, vice-presidente do SINFEMP, afirmou que a Prefeitura de Patos se transformou na Galeria Pajé de São Paulo, onde num pequeno espaço de três metros, existem 3 servidores comissionados ganhando cada um dois mil reais. “Quem esteve na Galeria Pajé em São Paulo presenciou o pequeno espaço utilizado pelos chineses com suas lojas que tem espaço de um metro para cada um e na Prefeitura de Patos a arquitetura está assim, com pequenos espaços lotados de comissionados, contratados e terceirizados, ganhando salários superiores aos servidores da ativa”, denunciou Gonçalves.

O SINFEMP constatou que além da Prefeitura está quebrada, o Patos Prev não tem nenhum centavo. A Prefeitura devia ter  repassado no mês de julho o valor Patronal de R$ 844.418.94. Mais R$ 567.799,32 da contribuição dos assegurados e mais R$ 1.338.168,88 de Custo Suplementar e no entanto, não repassou nenhum centavo.

Na última quinta-feira, dia 6 de setembro foi realizada mais uma audiência onde o gestor se comprometeu em manter a folha de pagamento em dia e tomar algumas decisões administrativa para o enxugamento da máquina pública.

sinfemp.com.br

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