Desde a sexta-feira, 28, quando as empresas Maranata e Ágape deixaram de prestar serviços à Prefeitura de Patos, muitos contratados perderam seus empregos, entre eles o popular Marcos Antônio da Silva Araújo, de 46 anos, que era lotado na Secretaria de Serviços Públicos e trabalhava no Centro Administrativo.
Anteriormente Marcos vivia nas ruas de Patos, dormia nas calçadas, andava maltrapilho, e a mudança começou a acontecer, em 2016, quando através de uma decisão da Comarca de Patos, ele foi internado compulsoriamente para fazer o tratamento contra o vício das drogas no Espaço Inocêncio Poggi, no Complexo Juliano Moreia, em João Pessoa.
Com o tratamento e o apoio da família as melhoras são visíveis: Marcos inicialmente passou a vender picolé para se ocupar, passou a andar de bicicleta, coisa que ele não fazia há muitos anos; e em 2017 arrumou esse emprego na Prefeitura, emprego que ajudou muito na sua recuperação.
Marcos Antônio já está há dois anos e sete meses sem usar drogas, mas continua em tratamento, no entanto ele disse está preocupado porque precisa muito de um emprego. “O trabalho, além de garantir uma renda, que ele tanta precisava, ocupava a mente dele, colaborando assim para o seu tratamento. Agradeço de coração a quem puder ajudá-lo”, disse sua mãe Maria Daguia.
No Centro Administrativo ele era um funcionário exemplar, chegava cedo, cumpria suas obrigações. “Se Deus quiser vou ter meu emprego de volta. Preciso demais e peço que vejam minha necessidade”, disse ele.
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