Todos os funcionários da Maternidade Dr. Peregrino Filho, em Patos, continuam com seus salários atrasados. Eles recebem seus vencimentos até o quinto dia útil de cada mês e agora, no começo de março, caso o atrasado não seja pago, se completa dois meses sem dinheiro em conta. “Enquanto isso temos água pra pagar, energia, feira, e até agora nada”, disse um funcionário em contato com o portal Folha Patoense.
Um auxiliar de serviços do referido hospital está passando por grandes dificuldades e os demais funcionários se uniram para ajudá-lo, levando alimentos não perecíveis e produtos de uso doméstico. Todos estão com seus salários atrasados, mas a situação desse funcionário é ainda mais difícil, pois tem três filhos pequenos e a esposa está desempregada.
A campanha para ajudá-lo não se restringiu apenas aos funcionários da Maternidade, mas a todos, pois foi bastante divulgada no grupo do WhatsApp, com o seguinte teor: “Bom dia pessoal. Passando por aqui para pedir ajuda para um funcionário da limpeza que tem medo de se identificar e que já se encontra passando necessidade, sem ter o que comer em casa. Ele tem 3 filhos e a esposa édesempregada. Ele está tão desesperado que está querendo até deixar o emprego, pois não aguenta vir trabalhar aqui e comer e deixar seus filhos passando fome. Peço que se alguém puder ajudar com alimentação pode trazer aqui para a Maternidade que tem uma pessoa para entregá-lo. Obrigada.”
O problema vem se arrastando há certo tempo e os funcionários dizem que a GERIR, empresa terceirizada que administra a Maternidade, não tem dado uma satisfação sobre esses atrasos. “Os médicos também estão sem receber e existe até a possibilidade de paralisação dos serviços, o que não seria bom pra ninguém”, disse uma fonte da Folha Patoense.
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