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Dezenas de gestantes já prestes a terem seus bebês estão preocupadas com a situação da Maternidade Peregrino Filho, em Patos, que nos últimos dias vive um caos, com funcionários com salários atrasados há três meses, falta de insumos e medicamentos e  alguns exames não estão sendo feitos, pondo em risco a saúde das  pacientes. O funcionamento continua, mas a situação é preocupante.

Elas criaram um grupo no WhatsApp para acompanhar as notícias da Maternidade e decidiram fazer pressão sobre as autoridades para que o problema seja solucionado o mais rápido possível.

Na tarde desta sexta-feira (22) muitas desses gestantes entraram em contato com o governador da Paraíba João Azevêdo através das redes sociais e cobraram dele uma solução para o descaso existente na unidade de saúde e obtiveram dele a  seguinte resposta: “O governo, SES e PGE estão buscando as soluções legais para resolver esse problema com a maior brevidade. O que ocorre é que a empresa que gere o hospital está com as contas bloqueadas, de modo que qualquer repasse fica retido. Semana passada, inclusive, foi feito um repasse. Informamos que a assistência aos pacientes já admitidos está garantida”.

Na última quinta-feira (21), a diretoria do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) esteve reunida com os médicos e a diretoria da casa de saúde, para tentar intermediar uma solução. Foi ventilada até a possibilidade de interdição, o que causou muita preocupação entre as gestantes. “Meus Deus, a que ponto chegamos. Estou muito preocupada e minhas amigas gestantes também”, disse uma jovem que aguarda o nascimento do seu primeiro bebê.

Na tarde desta sexta-feira o Ministério Público, a Secretaria de Saúde e Conselho de Medicina discutiram soluções para os problemas da Maternidade de Patos. Enquanto isso a população espera uma solução.

Veja alguns prints da conversa das gestantes com o governador nas redes sociais:

Folha Patoense – folhapatoense@gmail.com

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