Paulo Pagni, baterista da banda RPM, morreu neste sábado (2), aos 61 anos. A informação foi confirmada através de um comunicado publicado na rede social oficial do grupo.
“Infelizmente temos a tristeza de anunciar o falecimento do nosso querido e eterno baterista, Paulo Antônio Figueiredo Pagni, o P.A. Nosso irmão partiu poucos momentos atrás, mas seu legado será eternamente lembrado. Pedimos a compreensão de todos nesse momento de dor e boas vibrações para que sua passagem seja em paz e com muita luz”.
Não foi informada a causa da morte do músico, que integra a banda RPM desde 1985. O músico completou 61 anos no sábado (1).
No mesmo dia, Paulo Ricardo, ex-vocalista do RPM, falou que o músico sofria de Fibrose Pulmonar. O cantor ainda explicou um pouco mais da doença em seu post.
“Eis aqui o motivo da internação do PA: Fibrose pulmonar é uma doença respiratória crônica e progressiva caracterizada pela formação de excessivo tecido conectivo (fibrose), engrossando as paredes dos tecidos pulmonares. Ocorre quando o tecido pulmonar é danificado e forma cicatrizes, endurecendo e prejudicando a elasticidade e troca gasosa”, escreveu o cantor. Logo após o anúncio da morte de Pagni, Paulo Ricardo apagou o post.
O RPM fez grande sucesso na década de 1980, com sucessos como “Louras Geladas”, “Olhar43”, “Rádio Pirata”, entre outros hits.
A banda se separou diversas vezes ao longo dos anos. Entre uma dessas separações, Paulo Ricardo formou a banda PR.5, que contava com Paulo Pagni como guitarrista.
Em 2019, o grupo anunciou uma nova turnê, desta vez, sem Paulo Ricardo. Na ocasião, foi anunciada a presença de dois vocalistas: Dioy Pallon, que também tocava baixo, e o guitarrista Fernando Deluqui. O tecladista Luiz Schiavon, um dos fundadores do grupo, completava o time.