Foto: Reprodução.
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A Polícia Civil divulgou nesta quarta-feira (2) que prendeu o suspeito de matar a jovem paraibana Aline Dantas, de 19 anos, natural de Riacho dos Cavalos, na região de Catolé do Rocha. A vítima saiu de casa para comprar fraldas, foi seguida e foi encontrada morta em um matagal três dias depois, em Alumínio (SP).

A prisão do suspeito foi feita pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba, responsável pelo caso. Os detalhes da localização serão repassados em uma coletiva de imprensa no fim da tarde, em Sorocaba.

O nome do suspeito é Heronildo Martins de Vasconcelos, de 45 anos. Ele tem dois filhos, de 19 e 10 anos, e trabalha como porteiro.

Heronildo tem passagem por crime sexual e a polícia pediu a prisão temporária de 30 dias pela morte da jovem.

Imagens obtidas com exclusividade pela TV TEM registradas por uma câmera de segurança mostram quando a vítima foi seguida por um suposto suspeito.

No vídeo dá para ver a jovem Aline caminhando pela Rua Marcolino Tavares quando, logo em seguida, uma pessoa passa atrás dela.

Depois que Aline passa, o suspeito, que está com uma camisa escura, aparece um minuto e 16 segundos depois dela. O registro foi feito a cerca de 500 metros do local onde Aline foi encontrada morta, poucos minutos antes das 17h do dia 8 de setembro, dia em que desapareceu.

Outra câmera também filmou Aline passando em meio à mata. Mesmo de longe, dá para reconhecer o vestido que ela usava, informou a polícia. Logo depois, aparece o suspeito com as roupas escuras caminhando apressado. Todas as imagens já estão com a polícia.

Relembre o caso

Aline foi morta quando saiu de casa para comprar fraldas para a filha, na tarde de um domingo. Ela foi vista em uma farmácia, mas desapareceu em seguida. O corpo foi encontrado em um matagal e estava parcialmente queimado.

Comoção

No dia 15 de setembro, moradores de Alumínio realizaram uma manifestação em homenagem à Aline. Com roupas brancas e cartazes pedindo justiça para a jovem, centenas de pessoas participaram da passeata, que percorreu as ruas da cidade até chegar no início da trilha onde o corpo de Aline foi encontrado.

Amigos e moradores pediram doações de fraldas e leite para a filha de Aline e ajuda para a mãe da jovem, que é diarista e não voltou a trabalhar desde o crime. Quatro pontos de arrecadação foram montados na cidade.

O companheiro, João Vitor de Almeida, e a sogra de Aline não participaram da caminhada. Eles foram autorizados a deixar a cidade e estão na casa de parentes, cuidando da filha do casal, de um ano e nove meses.

Folhas com manchas vermelhas, possivelmente de sangue, que foram apreendidas durante as buscas, e um pedaço de tecido encontrado com o corpo também serão analisadas.

Equipes de buscas se mobilizaram para encontrar a jovem. A polícia teve o apoio de cães farejadores da Guarda Municipal de Itupeva.

Segundo a polícia, a identificação foi feita com base nos traços da vítima e de pedaços do vestido que ela usava no dia do desaparecimento.

Em entrevista à TV TEM, a delegada Luciane disse que Aline tentou se defender das agressões. Segundo a Polícia Civil, o corpo da vítima apresentava marcas.

No dia 12 de setembro, policiais encontraram um artefato explosivo na área onde foi localizado o corpo de Aline.

O velório da jovem foi realizado na manhã do dia 12 de setembro e logo depois ela foi enterrada no cemitério municipal.

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