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Ser mãe não é tarefa nada fácil. Mas, ser mãe em uma pandemia acabou sendo missão para quase ‘super mulheres’. Pesquisa realizada pelo Departamento de Sociologia e Antropologia Social da Universidade de Valência apontou que sete de cada dez mulheres afirmaram estar muito mais cansadas com as mudanças ocasionadas pela crise sanitária. E a explicação vem do acúmulo de tarefas: cuidado com os filhos e a casa, trabalho fora de casa ou em home office, e ainda a educação das crianças, pois as aulas passaram a ser virtuais.

Ivana Teles, psicóloga do Sistema Hapvida, propõe neste 9 de maio, Dia das Mães, uma reflexão sobre a sobrecarga que muitas mulheres estão tendo nesse período pandêmico: ela recomenda uma rede de apoio para aliviar cargas. “São mulheres que acabam se sobrecarregando de responsabilidades, de atividades, chegando, muitas vezes, a exaustão. Seja por se cobrarem excessivamente para serem supermães ou por tentarem atender as expectativas da sociedade”, comentou.

A especialista orienta que essas mulheres não podem entrar em sobrecarga e que não devem se cobrar demais, sempre procurando fazer o que é possível, nunca extrapolando seus limites. Ela orienta que as mães cuidem de si e tenham momentos prazerosos também.

“Mãe não é máquina, mãe não é perfeita, mãe é ser humano que precisa receber cuidado, apoio e suporte”, orienta, sugerindo a criação de uma rede de apoio com pessoas próximas para ouvir e ajudar nas atividades do dia a dia. Ela orienta ainda que as mulheres não tenham receio de pedir auxílio e nem se sintam culpadas por serem ajudadas.

Depressão – De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as mulheres são o grupo mais vulnerável a problemas de saúde mental durante a pandemia da Covid-19.  Um estudo apoiado pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal revelou alguns dos impactos da pandemia da Covid-19 na saúde mental materna e em crianças na primeira infância. Realizada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, a pesquisa apontou, por exemplo, que 63% das mães participantes tiveram sintomas de depressão no último ano.

Assessoria – Hapvida

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