Botijões de gás (Foto: Marcello Casal/Agência Brasil)
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A Petrobras anunciou que vai aumentar os preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha (GLP) a partir desta terça-feira (6). De acordo com a empresa, os reajustes acompanham a elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo e derivados.

Para a gasolina, o aumento médio será de R$ 0,16 (6,3%), fazendo com que o litro do combustível saia de R$ 2,53 e chegue a R$ 2,69 nas refinarias da Petrobras.

Na última semana, o vice-presidente do Sindópolis (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais de Florianópolis), Joel Fernandes, estimou que o preço do combustível pode ficar entre R$ 6,50 e R$ 7 nas bombas.

O diesel terá um reajuste médio de R$ 0,10 (3,7%) por litro, que passará custar R$ 2,81 nas refinarias. Já o gás (GLP) passará a ter um preço médio de venda para as distribuidoras de R$ 3,60 por quilo, refletindo um aumento médio de R$ 0,20 por quilo.

A Petrobras afirma que evita repassar imediatamente a volatilidade externa aos preços do mercado interno, mas busca o equilíbrio de seus valores com o mercado internacional e a taxa de câmbio.

Segundo a estatal, este alinhamento “é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes setores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileira”.

Até chegar aos consumidores finais, os preços cobrados nas refinarias da Petrobras na venda às distribuidoras são acrescidos de impostos, custos para a mistura obrigatória de biocombustível, margem de lucro de distribuidoras e revendedoras e outros custos.

No caso do GLP, a Petrobras explica que o Decreto nº 10.638/2021 zerou as alíquotas dos tributos federais PIS e Cofins quando o produto é destinado para uso doméstico e envasado nos botijões de 13 quilos. Neste caso, o preço final do GLP é acrescido do custo de envase nas distribuidoras.

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