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Prestes a completar um ano, no próximo dia 16 de novembro, o Pix, meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central para facilitar pagamentos e transferências, já é um recurso utilizado pela maioria das micro e pequenas empresas da Paraíba. É o que revela a 12ª edição da pesquisa “O impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios”, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com a participação de 68 donos de pequenos negócios no estado, o levantamento indica que 88% deles já utilizam o Pix como meio de pagar e receber valores.

Apesar desse percentual elevado, os números apresentados pela pesquisa do Sebrae também revelam que os pagamentos realizados através do Pix ainda representam uma fatia pequena do faturamento mensal das empresas. Perguntados sobre a participação do Pix nas vendas realizadas nos últimos 30 dias, a maior parte dos entrevistados, 54%, respondeu que elas somaram menos de 25% do faturamento mensal.

Em seguida, 16% disseram que as vendas realizadas através do Pix representam entre 25% e 50% de seu faturamento mensal. Já para 14% dos empreendedores paraibanos, a fatia advinda do Pix representa entre 51% e 75% das vendas realizadas em um mês. Por fim, apenas 4% afirmaram que os pagamentos com Pix correspondem a mais de 75% das vendas mensais. Outros 12% não souberam ou não responderam.

Ao avaliar os dados, a analista técnica do Sebrae Paraíba, Márcia Timótheo, enfatizou que as novas funcionalidades anunciadas recentemente para o Pix devem intensificar o seu uso por empresas e consumidores. “Foram lançados o Pix Cobrança, que permite gerar faturas com data de vencimento para pagamento por meio de QR Code e que também possibilita o cálculo automático de multas, juros e até desconto por pagamento antecipado; o Pix Garantido; a possibilidade de realização de saque e devolução de troco; e o débito automático do Pix. Essas são evoluções que ajudam muito o comércio, logo, com esse conjunto de novidades no Pix, a modalidade tende a subir”, explicou a analista.

Ainda falando sobre a modalidade de pagamento, Márcia Timótheo também destacou outras evoluções positivas do Pix. “A agenda evolutiva do Pix prevista para este ano traz boas perspectivas para uma adesão ainda maior das micro e pequenas empresas. O Banco Central, por exemplo, recentemente anunciou medidas para aumentar a segurança, tais como a fixação do limite de R$ 1 mil para a soma das operações efetuadas entre pessoas físicas, inclusive os MEIs, no período entre 20h e 6h, além do bloqueio preventivo. Todas as mudanças visam tornar o Pix mais acessível e garantir maior segurança nas transferências de recursos. As inovações do Pix nos meios de pagamento continuarão acontecendo e é fundamental que os pequenos negócios estejam atentos as mudanças”, acrescentou a analista.

Assessoria

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