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O jovem Sandro Formiga da Costa Júnior, de 22 anos, foi morto com vários tiros na tarde deste sábado, dia 12, por volta das 16h. O crime aconteceu na Rua do Prado, Bairro Liberdade, em Patos.

Sandro era bastante conhecido na localidade e sempre visto limpando para-brisas de carros no semáforo da Rua do Prado, nas imediações do Posto Liberdade, que dá acesso à Maternidade Dr. Peregrino Filho. Ele estava justamente prestando esse serviço voluntário para conseguir dinheiro, quando foi morto com tiros à queima-roupa.

De acordo com o relato de uma pessoa que estava no local, o fato aconteceu quando Sandro Formiga pediu um cigarro para um senhor que estava, aparentemente, embriagado. O homem não teria gostado e se começou uma discussão banal. O executor começou a xingar o jovem e vice-versa. Em frações de segundos, o homem sacou uma pistola e fez seis disparos na vítima que morreu agonizando ao chão.

Uma morte banal diante do pouco valor que tem a vida de trabalhadores com o perfil de Sandro Formiga. Nos últimos anos, com o aumento do desemprego, informalidade, falta de perspectivas, vários jovens começaram a ir para os semáforos para limpar para-brisas. Jovens de periferia que são colocados numa discussão geral como se todos realizassem o subserviço por opção e não por necessidade.

Relatos dão conta que o executor é conhecido e que câmeras de segurança na localidade podem revelar o homicida.

A professora Maria Josenir, a Josa, relatou: “Um bom rapaz! Meus sentimentos e orações por toda família que sofre tamanha dor. Suely Formiga, Maria Do Carmo Formiga  e Dona Juraci. Recebam minha solidariedade. Do trabalho ele tirava o sustento de sua família. Seu sonho na época que estudava conosco era ser policial. Ele tinha um nome: Sandro Formiga  e tinha um sonho: ser policial. Neto de Dona Juraci que durante muito tempo fazia um trabalho com os alcoólatras na chamada ‘UTI’ do mercado”.

Jozivan Antero – Polêmica Patos

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