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Os reeducandos do sistema prisional, que necessitarem de alguma cirurgia, agora poderão realizar o procedimento por meio do programa ‘Opera Paraíba’. Para isso, um Termo de Cooperação Técnica foi assinado nesta quarta-feira (18) entre as Secretarias da Administração Penitenciária, da Saúde e da Segurança e Defesa Social, por meio da Polícia Militar via Hospital Edson Ramalho.

Na ocasião, o governador João Azevêdo afirmou que o governo não deixa segmentos da sociedade esquecidos, por isso a população em privação de liberdade está incluída no programa Opera Paraíba. “Nós somos um governo de inclusão. Nós não deixamos segmentos esquecidos. A Secretaria da Administração Penitenciária é exemplo para o Brasil inteiro com os programas de ressocialização e essa é mais uma forma de mostrar que aquelas pessoas que estão pagando sua pena não são absolutamente esquecidas pelo governo; e prestar esse serviço – Opera Paraíba – é fundamental”. O governador lembrou que durante a pandemia da Covid a Paraíba criou uma unidade separada e o estado foi um dos que menos teve problemas com a Covid nos presídios.

O secretário da Administração Penitenciária, João Alves, afirmou que em visitas a penitenciárias em João Pessoa constatou a necessidade de se agilizar cirurgias de pessoas privadas de liberdade em situações mais necessitadas. Então conversou com o secretário da Segurança e Defesa Social, Jean Nunes, que acolheu a proposta junto com o diretor do Hospital Edson Ramalho e a partir daí ocorreram os demais diálogos, a exemplo da Secretaria da Saúde. “Eu achei interessante tomar essa iniciativa e graças a Deus está muito bem aceito. Eu agradeço desde já, é um ato de caridade, não se pode falar em ressocialização sem pensar na saúde do apenado. Então, por isso mesmo, estamos assinando esse termo de cooperação técnica e começar o mais breve possível encaminhar pacientes já selecionados”, afirmou.

De acordo com o secretário da Segurança e Defesa Social, Jean Nunes, todos os gestores do governo têm a obrigação de apoiar o programa Opera Paraíba. “Não podemos dispensar uma ação dessa natureza num hospital da Polícia Militar e essa é uma determinação para que o programa avance também aqui no Hospital Edson Ramalho. Como o Dr. João Alves falou, é um ato de caridade”, disse.

A secretária da Saúde, Renata Nóbrega, destacou que o Opera Paraíba precisava chegar também ao Hospital Edson Ramalho e a Seap identificar essas necessidades dos reeducandos foi extremamente importante. “Precisa sim de um olhar diferenciado para as diferentes necessidades. Enquanto Secretaria da Saúde do Estado nós estamos à disposição. Mas se precisar haverá todo o suporte nas demais regiões da Paraíba”, observou.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Sérgio Fonseca, ressaltou que o Hospital Edson Ramalho está aberto para a Seap e externou sua satisfação comentando que o Planejamento Estratégico da secretaria, implantado em sua gestão quando secretário da Administração Penitenciária, tem a saúde como um dos três principais pilares da ressocialização.

O programa Opera Paraíba é um serviço inovador e uma forma democrática e direta de acesso às cirurgias eletivas. “O Opera Paraíba está presente em todas as regiões do estado levando saúde e dignidade ao povo paraibano. Com a interiorização do programa, agora o paciente realiza a cirurgia que necessita de forma rápida e sem fazer grandes deslocamentos. Esse é o SUS que funciona,” pontuou o secretário executivo de Saúde, Jhony Bezerra.

SECOM-PB

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