A língua tem a função de nos propiciar: o prazer do paladar, quando degustarmos os alimentos; de ser um órgão ventricular que serve para pronunciarmos às palavras, por ser à língua a norteadora do som que vem das cordas vocais, além de possuir outras funções importantes no nosso organismo. No entanto, à língua, muitas vezes, quando está sendo utilizada por algumas pessoas para se comunicarem, pode está servindo, tanto para o bem quanto para mal, dependendo da intenção de quem a está usando. É comum vermos pessoas se apropriando deste órgão tão importante em nossas vidas, para praticarem o mal! São pessoas que procuram se “alimentarem” desse subterfúgio como forma de se engrandecerem, tentando se firmarem perante outras pessoas, caluniando aos que não partilham com suas idéias ou suas ideologias.
Num poema de Cordel, escrito por Janduhi Dantas, denominado ”O Enterro da Beata Fofoqueira” ele conta uma história de uma Senhora que, apesar de só viver na Igreja, busca o seu “alimento” diário, falando e olhando à vida dos outros! Em uma alusão ao tema, Janduhi Dantas, narra que: quando a Senhora faleceu, no meio do enterro “A língua da Beata começou a sair do caixão”, sendo necessário para prosseguir seu enterro, cortar a parte que estava fora e colocar em outro caixão, para que fosse dado, assim, prosseguimento ao seu sepultamento!
Bom, é uma historia engraçada, porém, com um fundo de verdade!
” Boca fechada não entra mosquito”!
Patos, 22/05/2022
Anchieta Guerra.
