Fotos: Wikimedia Commons
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Um júri reunido em um tribunal da Virgínia (EUA) anunciou nesta quarta-feira, 1º, seu veredicto sobre o caso envolvendo Johnny Depp e Amber Heard (foto). Foi dado ganho de causa ao ator, que acusava a ex-mulher de difamação; Heard, por sua vez, acusava Depp de violência doméstica.

Os sete integrantes do júri são homens e mulheres asiáticos, negros e brancos com idades entre 20 e 50 anos e foram escolhidos por ter sido considerados isentos pelos advogados das duas equipes. A pedido de Heard, os nomes dos membros do júri ficarão em sigilo por um ano.

O julgamento durou seis semanas e expôs a vida pessoal do ator de 58 anos e da atriz de 36, que foram casados entre 2015 e 2017. Um ano após a separação, em 2018, Heard escreveu um artigo no Washington Post dizendo ser uma sobrevivente de violência doméstica —referindo-se a Depp, mas sem citá-lo nominalmente.

O ator queria receber US$ 50 milhões por difamação, enquanto a atriz pedia US$ 100 milhões por violência doméstica. Na decisão do júri, ficou definido que Heard deve pagar US$ 15 milhões ao ex-marido e Depp, US$ 2 milhões à ex-mulher —em ambos os casos, como danos compensatórios dos processos.

“A decepção que eu sinto hoje vai além das palavras”, disse a atriz após o veredicto. Em viagem ao Reino Unido, o ator não estava presente ao tribunal e assistiu por vídeo à leitura da sentença. O porta-voz de Depp leu uma nota em que ele diz: “O júri me devolveu a vida. A verdade sempre prevalece”.

O Antagonista

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