Imagem: TV Globo
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A Polícia Federal já identificou um grupo de financiadores dos atos golpistas de domingo (8) e, agora, quer ir além na apuração.

O novo foco dos investigadores está na ligação dos terroristas com líderes políticos que tenham articulado a vinda de bolsonaristas radicais a Brasília, no último fim de semana.

A equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trabalha com a informação de que políticos bolsonaristas vinham mantendo contato com os empresários que bancaram as caravanas de radicais que desembarcaram em Brasília.

Esses apoiadores radicais de Bolsonaro, no domingo, invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.

“Não podemos apenas punir quem invadiu, mas também quem financiou e quem articulou politicamente. Esse é um movimento golpista, político, não é algo de um grupo isolado que agiu espontaneamente”, disse ao blog um assessor de Lula envolvido nas investigações.

Apesar das cenas trágicas de domingo, a avaliação do governo Lula é que o “tiro saiu pela culatra”, isolando os bolsonaristas radicais, já que houve um condenação dos atos golpistas até por aliados do ex-presidente da República.

Agora, segundo a equipe de Lula, o governo ganhou aval para atuar de forma rigorosa contra os golpistas.

Até os militares – que antes resistiam a retirar os bolsonaristas radicais acampados em frentes aos quartéis do Exército –, agora, terão que mudar de posição.

A ordem vinda do Palácio do Planalto é para que não sejam mais permitidos acampamentos em frente a nenhum quartel no país.

G1

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