Imagem: reprodução
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A 7ª Vara Federal de Sergipe determinou na terça-feira (10) que os três policiais rodoviários federais réus pela morte de Genivaldo de Jesus Santos em maio de 2022 (foto) serão julgados pelo Tribunal do Júri pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado, registra o Estadão.

A denúncia de abuso de autoridade contra os réus — William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento— foi rejeitada.

Com isso, os três integrantes da PRF serão julgados por cidadãos escolhidos mediante sorteio. A prisão preventiva dos policiais, que eles cumprem desde outubro, foi mantida.

Em 25 de maio de 2022, em Umbaúba (SE), Genivaldo, que tinha 38 anos, foi parado na BR-101 pelos policiais, por transitar de moto sem o capacete. Na abordagem, ele foi jogado dentro do porta-malas de uma viatura, transformada em “câmara de gás” pelos policiais.

O gás de pimenta sufocou Genivaldo e provocou sua morte; laudos cadavérico e toxicológico apontaram asfixia mecânica com reação inflamatória das vias aéreas. A ação foi filmada, e o vídeo da tortura provocou revolta nas redes sociais.

O Antagonista

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