Desde que o alerta de colapso foi divulgado, no dia 27 de novembro, diversos tremores de terra foram registrados na área da mina. Foram dois nas últimas 12 horas, um de magnitude 0,39 e outro de magnitude 0,89, ambos a 300 metros de profundidade.
Não há relatos de que os últimos tremores de terra tenham sido sentidos pela população. A área no entorno do Mutange já foi completamente evacuada, assim como na maior parte dos bairros vizinhos, Bom Parto, Bebedouro e Pinheiro. Segundo a Defesa Civil Estadual, o colapso da mina não representa risco para as demais áreas.
Porém, as consequências para o meio ambiente são catastróficas. Quando houver o desabamento da mina, a água da lagoa, terra e detritos serão escoados para dentro da cratera. O contato com o sal-gema tornaria a água da lagoa salgada e toda a área de mangue na região pode ser impactada.
A Braskem, empresa responsável pela mineração, informou que as atividades para preenchimento da mina 18 estavam em andamento e foram suspensas preventivamente devido à movimentação atípica no solo, mas que continua monitorando a situação e “tomando todas as medidas cabíveis para minimização do impacto de possíveis ocorrências”.