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O homem acusado de matar sua ex-companheira e de esconder o corpo, fato ocorrido em abril deste ano na cidade de Marizópolis, que foi preso no início do mês de agosto, faleceu no início da tarde dessa quinta-feira (19) após passar mal em uma cela da Colônia Agrícola Penal de Sousa.

Ao Diário do Sertão, o delegado Tadeu Maia informou que Alexsandro Coelho de Melo, de 41 anos, estava no pavilhão do “seguro”, afastado dos presos do convívio comum. Ele disse que segundo informado pela Policia Penal, o apenado teria tido um mal súbito e morreu antes da chegada do SAMU.

Ainda de acordo com o delegado, o inquérito foi instaurado para apurar os fatos. O corpo foi removido ao IPC da cidade de Cajazeiras para realização da necropsia. A autoridade policial relatou que é aguardado o resultado da perícia para auxiliar nas investigações.

O FEMINCÍDIO – Alexsandro era acusado de matar sua ex-companheira e de esconder o corpo, fato ocorrido em abril deste ano na cidade de Marizópolis. Ele foi preso no início do mês de agosto e teve sua prisão temporária convertida em preventiva semanas depois.

A vítima do feminicídio é a jovem Samira Pereira Bandeira, de 20 anos de idade. O corpo dela está sumido há mais de quatro meses. De acordo com os autos, ela era ex-companheira do suspeito e tinha três filhos com ele, todos crianças. Ainda conforme as investigações, a jovem tinha Medidas Protetivas de Urgência autorizadas em desfavor do investigado.

O delegado relatou que de princípio, o caso foi tratado como desaparecimento, mas no decorrer das investigações, avançou para um possível caso de feminicídio e ocultação de cadáver sendo o principal suspeito, o ex-companheiro da jovem.

FUGA E OCULTAÇÃO DO CADÁVER

Ainda de acordo com Tadeu Maia, as investigações que estão sendo feitas pelo Grupo Tático Especial (GTE) de Sousa, desde o momento da denúncia em abril, com o aprofundar das apurações, os investigadores descobriram que o suspeito teria foragido para o Ceará, próximo a data do desaparecimento da vítima.

Outro ponto importante apurado pelos policiais, é que ele teria confessado informalmente para familiares dele mesmo, que havia assassinado a jovem e enterrado em um local que “ninguém descobriria”.

BUSCAS PELO CORPO

Conforme a Polícia Civil, o local onde o suspeito e a vítima conviviam é uma área muito distinta, que envolve várias cidades da região de Sousa e isso teria dificultado as buscas. No entanto, segundo Tadeu Maia, as autoridades irão continuar com os esforços e tentar na medida do possível localizar o corpo.

Nesta sexta-feira (20), ele disse que “ainda existe a possibilidade de localização do corpo da jovem” e que “ela está desaparecida e tem a morte PRESUMIDA”.

Luiz Adriano – Diário do Sertão

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