Gusttavo Lima — Foto: divulgação
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O Ministério Público de Pernambuco apontou em parecer que faltam indícios de crime do cantor Gusttavo Lima na investigação sobre lavagem de dinheiro por meio de jogos ilegais.

A manifestação foi feita na terça-feira (8) pela Promotoria no processo em andamento na Justiça de Pernambuco. O episódio representa uma nova divergência entre o Ministério Público e a Polícia Civil na investigação.

Para os promotores, não há ilegalidade demonstrada na transação da venda de uma aeronave por Gusttavo Lima à Esportes da Sorte, depois devolvida pela empresa e posteriormente vendida pelo cantor ao casal José André da Rocha Neto, dono da VaideBet, e Aislla Rocha.

“O fato da data da assinatura eletrônica do distrato não coincidir com a data digitada, além da circunstância dessa mesma aeronave ter sido vendida posteriormente, sete meses depois, à empresa J. M. J. PARTICIPAÇÕES LTDA, de propriedade de José André da Rocha, por si sós, não indicam ilegalidade configuradora de crime de lavagem de dinheiro”, diz trecho do parecer assinado por cinco promotores.

Em um show na noite desta quinta (10), Gusttavo Lima comentou o parecer.

“Queria agradecer do fundo do meu coração ao Ministério Público de Pernambuco, que viu toda a documentação e falou ‘o bebê não tem nada a ver com isso’. Mais cedo ou mais tarde a gente vai estar junto e vai sair dessa junto” , disse na apresentação em Ijuí, no Rio Grande do Sul.

A defesa de Gusttavo Lima disse, por meio de nota, que o parecer “reflete a convicção de que o artista e suas empresas não cometeram nenhum crime de lavagem de dinheiro, organização criminosa e exploração de jogos ilegais”.

Ainda segundo os advogados, “todas as operações comerciais realizadas com as empresas envolvidas na investigação foram pautadas por contratos e comprovantes bancários”. A defesa do cantor diz ainda que já “havia enviado à Justiça extratos bancários que comprovam que os valores são fruto de saques da própria conta corrente da empresa”.

Veja a matéria completa na Folha de S.Paulo.

Folha de S.Paulo

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