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Buscando a humanização no tratamento, a equipe do serviço de hemodinâmica, gerenciado pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde) e instalado no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, unidade da rede estadual de saúde em Campina Grande, tem promovido momentos de bem-estar para os pacientes por meio de passeios terapêuticos ao ar livre. A atividade consiste na realização de fisioterapia na área externa da unidade.

Segundo o coordenador de Fisioterapia da Hemodinâmica de Campina Grande, Henrique Veras, os pacientes atendidos na Hemodinâmica geralmente possuem doenças cardiovasculares e necessitam de procedimentos diagnósticos minimamente invasivos como cateterismo e angioplastia, sendo monitorados de perto devido à gravidade de suas condições e ao risco de complicações. Portanto, os passeios sob a luz do sol contribuem para uma recuperação mais rápida.

“Os pacientes levados para o passeio sob a luz do sol são aqueles em fase de recuperação estável, com mobilidade preservada ou em reabilitação, para os quais pode promover bem-estar físico e emocional, melhora o humor, reduz o estresse, favorece a produção de vitamina D e estimula a circulação, ajudando na recuperação eficaz”, explicou.

A fisioterapeuta Saionara Alves, que atua na hemodinâmica de Campina Grande, destaca que um dos maiores benefícios dessa atividade desenvolvida no serviço é o envolvimento do paciente com o tratamento. “O trabalho acontece em conformidade com os objetivos traçados e possibilidades hemodinâmicas. Dessa forma, a gente consegue perceber maior adesão do paciente à terapia, além da autonomia e o aumento da sensação de bem-estar ao respirar o ar puro e sentir a luz do sol”, frisou.

Para o paciente Lúcio Márcio, que passou por um procedimento de cateterismo na unidade, os passeios têm ajudado em sua recuperação. Ele elogiou o atendimento prestado por toda a equipe. “O procedimento foi totalmente indolor e nas primeiras horas já estava fazendo algumas coisas de forma independente, caminhando sem ajuda de nenhum aparelho e recebendo a assistência da fisioterapia. Achei a equipe toda espetacular, sem exceção”, disse. Além dos fisioterapeutas, o passeio terapêutico conta com o suporte de outros profissionais como médicos, enfermeiros e psicólogos, dependendo da necessidade de cada paciente.

De acordo com o diretor superintendente da PB Saúde, Alexandre Bento, respeitar a história de cada paciente, entender o momento pelo qual está passando, de adoecimento, e que se trata de uma situação difícil para ele fazem parte do trabalho de acolhimento realizado pelos profissionais de Fisioterapia e da equipe como um todo. “O mínimo que podemos fazer é oferecer alguma atitude que traga afeto e que ajude a amenizar o medo da doença, o medo da UTI, as incertezas e a saudade da família, entre outros fatores dolorosos que provocam sofrimento no paciente. Essa já é uma prática comum em outras unidades administradas por nossa Fundação, como o Hospital Metropolitano e Edson Ramalho, e que segue para todos os demais serviços”, pontuou a gestora.

Para ter acesso à realização de procedimentos na hemodinâmica do Hospital de Trauma de Campina Grande, os usuários precisam ser regulados, tanto os atendimentos eletivos quanto os casos de urgência. Ou seja, o paciente precisa dar entrada em alguma unidade de saúde do seu município e a regulação realiza contato para análise do perfil e devido encaminhamento.

Secom-PB

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