Nesta sexta-feira, 08/11, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a Paraíba possui 210.485 pessoas vivendo em favelas e comunidades urbanas, abrangendo 282 territórios populares. O estudo foi realizado a partir de dados do Censo Demográfico 2022.
Dentre as principais cidades do Sertão, Patos, Sousa e Cajazeiras compartilham desafios semelhantes de urbanização, mas se destacam de maneira diferenciada quanto ao número de favelas.
A capital do Sertão da Paraíba possui sete áreas classificadas como favelas, número inferior ao de Sousa e Cajazeiras. Sousa apresenta dez territórios dessa categoria, enquanto Cajazeiras conta com oito. Esses dados mostram que, entre as três, Patos tem a menor concentração de territórios populares, o que pode refletir uma organização urbana menos impactada por habitações precárias em comparação às outras cidades da região.
Segundo o IBGE, os territórios populares surgem, em grande parte, pela necessidade de moradia autônoma diante da falta de políticas públicas suficientes. Em termos percentuais, a Paraíba tem uma média de 5,3% da população vivendo em favelas, abaixo da média nacional de 8,1%. Na Região Metropolitana de João Pessoa, essa taxa é muito mais elevada, mas as cidades do Sertão, como Patos, Sousa e Cajazeiras, mantêm níveis mais baixos em comparação.
A menor presença de territórios populares em Patos, em relação a Sousa e Cajazeiras, sinaliza um possível reflexo das políticas habitacionais locais e do crescimento planejado. Embora Sousa e Cajazeiras ainda enfrentem desafios significativos de urbanização, Patos desponta no Sertão com um perfil que busca reduzir os efeitos de ocupações irregulares, destacando-se por sua menor concentração de favelas entre as três cidades.
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