- Monte Castelo: 4.585 novos habitantes;
- Jatobá: 3.228 novos habitantes;
- Novo Horizonte: 2.455 novos habitantes;
- Salgadinho: 2.403 novos habitantes.
A Maternidade registrou um crescimento de 2.109 moradores no mesmo período. Esse aumento consolidou sua posição como o terceiro bairro mais habitado da capital do Sertão do Paraíba, com 7.586 moradores, ficando somente atrás do São Sebastião (12.897) e do Jatobá (8.695), conforme o Censo 2022. Esse aumento constatado foi superior ao do São Sebastião, o mais populoso de Patos, que ganhou 1.528 habitantes.
No Censo de 2010, o Bairro da Maternidade tinha 5.477 habitantes e era o quinto mais populoso, sendo superado por quatro localidades:
- São Sebastião (11.369);
- Santo Antônio (6.987);
- Liberdade (6.636);
- Belo Horizonte (5.901).
Naquela época, era o segundo bairro mais habitado da zona oeste. Com o crescimento registrado desde então, superou a Liberdade, que sofreu uma retração de 126 moradores (atualmente tem 6.510 habitantes), e tornou-se a localidade mais populosa do setor.
História
A denominação “Bairro da Maternidade” surgiu devido à construção da Maternidade Doutor Peregrino Filho, inaugurada em 15 de novembro de 1971 pelo governador Ernani Sátyro. A unidade de saúde foi erguida pela Sociedade de Proteção e Assistência à Infância, desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento da região e consolidando a identidade da localidade.
Em 7 de março de 1969, durante a gestão do prefeito Doutor Olavo Nóbrega de Sousa, a principal rua da localidade recebeu o nome de Elias Asfora pela Lei nº 866, o que demonstra que o bairro tem mais de 50 anos e é um dos mais antigos de Patos.
Alguns bairros que são vizinhos da Maternidade, como a Liberdade (localidade que deixou de ser denominada “Mata-Burro” pela Lei nº 116, de 31 de dezembro de 1951) e o Santo Antônio, já existiam nessa época e contribuíram significativamente para a formação e expansão urbana da área.
O bairro Bivar Olinto, por exemplo, surgiu anos mais tarde, com a construção de casas pelo governador Wilson Leite Braga, entregues entre 25 de abril e 3 de maio de 1983. Esse processo também incentivou o crescimento populacional e o desenvolvimento de infraestrutura na região.
Vale destacar que a BR-361, denominada Rua do Prado dentro da cidade, desempenhou um papel crucial na evolução desses bairros, inclusive da Maternidade, pois eles estão às margens ou são cortados por ela. A construção dessa rodovia facilitou a conexão de Patos com o município de Santa Terezinha e a região do Vale do Piancó.
Ao longo dos anos, a área urbana do Bairro da Maternidade se expandiu consideravelmente, incorporando loteamentos e outras localidades como Jardim Guanabara, Jardim Redenção, Luar do Campestre e Villas do Lago, reforçando sua importância como um dos principais polos residenciais e comerciais de Patos
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