Bairro da Maternidade, na zona oeste de Patos (Foto: Pedro Jorge/Folha Patoense)
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O Bairro da Maternidade, um dos mais tradicionais de Patos, está entre os cinco que mais cresceram em população desde 2010, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apenas quatro bairros do município tiveram mais aumento populacional que a Maternidade:
  1. Monte Castelo: 4.585 novos habitantes;
  2. Jatobá: 3.228 novos habitantes;
  3. Novo Horizonte: 2.455 novos habitantes;
  4. Salgadinho: 2.403 novos habitantes.

A Maternidade registrou um crescimento de 2.109 moradores no mesmo período. Esse aumento consolidou sua posição como o terceiro bairro mais habitado da capital do Sertão do Paraíba, com 7.586 moradores, ficando somente atrás do São Sebastião (12.897) e do Jatobá (8.695), conforme o Censo 2022. Esse aumento constatado foi superior ao do São Sebastião, o mais populoso de Patos, que ganhou 1.528 habitantes.

No Censo de 2010, o Bairro da Maternidade tinha 5.477 habitantes e era o quinto mais populoso, sendo superado por quatro localidades:

  1. São Sebastião (11.369);
  2. Santo Antônio (6.987);
  3. Liberdade (6.636);
  4. Belo Horizonte (5.901).

Naquela época, era o segundo bairro mais habitado da zona oeste. Com o crescimento registrado desde então, superou a Liberdade, que sofreu uma retração de 126 moradores (atualmente tem 6.510 habitantes), e tornou-se a localidade mais populosa do setor.

História

A denominação “Bairro da Maternidade” surgiu devido à construção da Maternidade Doutor Peregrino Filho, inaugurada em 15 de novembro de 1971 pelo governador Ernani Sátyro. A unidade de saúde foi erguida pela Sociedade de Proteção e Assistência à Infância, desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento da região e consolidando a identidade da localidade.

Em 7 de março de 1969, durante a gestão do prefeito Doutor Olavo Nóbrega de Sousa, a principal rua da localidade recebeu o nome de Elias Asfora pela Lei nº 866, o que demonstra que o bairro tem mais de 50 anos e é um dos mais antigos de Patos.

Alguns bairros que são vizinhos da Maternidade, como a Liberdade (localidade que deixou de ser denominada “Mata-Burro” pela Lei nº 116, de 31 de dezembro de 1951) e o Santo Antônio, já existiam nessa época e contribuíram significativamente para a formação e expansão urbana da área.

O bairro Bivar Olinto, por exemplo, surgiu anos mais tarde, com a construção de casas pelo governador Wilson Leite Braga, entregues entre 25 de abril e 3 de maio de 1983. Esse processo também incentivou o crescimento populacional e o desenvolvimento de infraestrutura na região.

Vale destacar que a BR-361, denominada Rua do Prado dentro da cidade, desempenhou um papel crucial na evolução desses bairros, inclusive da Maternidade, pois eles estão às margens ou são cortados por ela. A construção dessa rodovia facilitou a conexão de Patos com o município de Santa Terezinha e a região do Vale do Piancó.

Ao longo dos anos, a área urbana do Bairro da Maternidade se expandiu consideravelmente, incorporando loteamentos e outras localidades como Jardim Guanabara, Jardim Redenção, Luar do Campestre e Villas do Lago, reforçando sua importância como um dos principais polos residenciais e comerciais de Patos

Mapa do Bairro da Maternidade.

Folha Patoense – folhapatoense@gmail.com

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