O corpo de um bebê encontrado morto em 2023, em Cabedelo, permanece no Instituto Médico Legal (IML) de João Pessoa há quase dois anos, sem que familiares tenham reivindicado o corpo.
O chefe do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de João Pessoa, Flávio Fabres, destacou a gravidade da situação e informou que solicitou autorização judicial para o sepultamento da criança, visando garantir dignidade e evitar condições desumanas. Embora o juiz tenha autorizado, foi solicitado que se aguardasse a conclusão do processo judicial, mantendo o corpo sob custódia do IML.
Exames periciais confirmaram que o bebê, com cerca de cinco meses de gestação na época da morte, estava vivo ao ser abandonado. O caso é ainda mais complexo devido ao fato de os pais serem estudantes de medicina, o que adiciona uma dimensão de sensibilidade à investigação. O bebê foi encontrado abandonado em uma lixeira no bairro de Intermares, e exames confirmaram que ele estava vivo no momento do abandono.
Até o momento, nenhum familiar apareceu para providenciar o enterro da criança, e o corpo permanece no IML aguardando a conclusão do processo judicial.
