Cristina Buarque morava na Ilha de Paquetá, bairro bucólico do Rio de Janeiro — Foto: Reprodução

A cantora e compositora Cristina Buarque morreu na manhã domingo (20), aos 74 anos. A informação foi confirmada pelo filho da artista, Zeca Ferreira, nas redes sociais. O velório acontecerá nessa segunda-feira (21), às 14h, na capela 6 do Memorial do Carmo, no Caju, zona portuária do Rio. A cremação será às 17 horas. Nos próximos dias, será marcado um gurufim, despedida regada à música.

Filha do historiador Sérgio Buarque de Hollanda e da intelectual e pianista Maria Amélia Buarque de Hollanda, Cristina era irmã de Chico Buarque, Miúcha e Ana de Hollanda. Ela lutava contra um câncer de mama há um ano e deixa cinco filhos: Ana (52), Zeca (51), Paulo (49), Antônio (48) e Maria do Carmo (46).

Nascida em São Paulo no ano de 1950, Maria Christina Buarque de Hollanda gravou, em 1974, a canção “Quantas Lágrimas”, de Manacéia, no álbum “Cristina”, que a tornou nacionalmente conhecida. Avessa aos holofotes, jamais usou a fama de “irmã de Chico”.

Era chamada pela turma do samba de “Chefia” e considerada uma enciclopédia do gênero musical, pescadora de verdadeiras pérolas da música brasileira. Formou gerações com suas gravações e repertório. Era farol e referência para colegas como Marisa Monte e Mônica Salmaso.

Com humor sacana e ácido, adorava uma conversa de bar. Nos últimos anos, capitaneava famosa roda de samba na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, onde morava.

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