A morte de Maria Danielle Cristina Morais Sousa, de 38 anos, completa um mês nesta sexta-feira (25) sem respostas. A Polícia Civil e outros órgãos seguem investigando a suspeita de negligência médica, mas não há resultados até o momento. A vítima teve o útero retirado após a morte do bebê na maternidade Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), em Campina Grande, e sofreu complicações.
A Polícia Civil da Paraíba afirmou que não comentaria as investigações. Até o dia 11 de abril, o delegado Renato Leite, responsável pela investigação, declarou que os médicos do ISEA foram ouvidos, restando apenas a oitiva da equipe de enfermagem e dos técnicos. Os exames periciais também ainda não estavam prontos.
A Prefeitura de Campina Grande também abriu uma sindicância para apurar o caso. A Secretaria de Saúde informou que o procedimento foi prorrogado por mais 30 dias e, nesta sexta-feira, também está previsto o depoimento do marido de Danielle. Na época, a gestão anunciou o afastamento dos profissionais que atenderam a gestante.
O Ministério Público da Paraíba afirmou que está aguardando o resultado das sindicâncias da Secretaria Municipal de Saúde, do Conselho Regional de Medicina (CRM) e do Conselho Regional de Enfermagem (Coren) que foram solicitadas dentro do procedimento instaurado.
O caso foi denunciado nas redes sociais pelo marido de Danielle, Jorge Elô, que afirmou que o filho do casal morreu na maternidade após a mãe ter recebido uma superdosagem de um medicamento para induzir o parto, ocorrido no início de março.