Gesto de Mutombo com o dedo ficou famoso na NBA — Foto: Reprodução/Twitter
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Considerado um dos melhores jogadores de defesa da história e membro do Hall da Fama do basquete, Dikembe Mutombo morreu aos 58 anos. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (30). Nascido em Kinshasa, na República Democrática do Congo, o ex-pivô disputou a NBA entre 1991 e 2009. Tornou-se o segundo jogador com mais tocos na competição, foi eleito All-Star em oito ocasiões e, já aposentado, virou embaixador global da liga americana. Ele tratava um câncer no cérebro desde 2022.

– Dikembe Mutombo era simplesmente maior que a vida. Na quadra, ele foi um dos maiores bloqueadores e defensores da história da NBA. Fora dela, dedicou seu coração e alma para ajudar os outros. Não havia ninguém mais qualificado do que Dikembe para servir como o primeiro embaixador global da NBA. Ele era um humanitário em sua essência. Adorava o que o basquete poderia fazer para ter um impacto positivo nas comunidades, especialmente na sua terra natal, a República Democrática do Congo, e em todo o continente africano – disse Adam Silver, comissário da NBA, em comunicado divulgado nas redes sociais (veja a íntegra no fim da matéria).

Mutombo foi selecionado pelo Denver Nuggets na quarta posição do Draft de 1991 e ficou na franquia até 1996. Depois, passou por Atlanta Hawks (1996 a 2001), Philadelphia 76ers (2001 a 2002), New Jersey Nets (2002 a 2003), New York Knicks (2003 a 2004) e Houston Rockets (2004 a 2009).

Ao longo da passagem pela NBA, distribuiu 3.289 tocos, a segunda maior marca da história da competição – só atrás de Hakeem Olajuwon, com 3.830. Esses números e a excelente proteção ao garrafão fizeram com que Mutombo ganhasse o prêmio de melhor defensor da liga quatro vezes (1995, 1997, 1998 e 2001). O congolês ainda foi eleito All-Star em oito oportunidades e teve a camisa 55 aposentada por Nuggets e Hawks.

Após se despedir das quadras, Mutombo colheu os frutos da carreira de sucesso e recebeu o cargo de embaixador global da NBA. Também se dedicou a trabalhos humanitários, algo que já fazia na época de jogador. Em 2007, inaugurou um hospital em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, e o batizou com o nome da mãe, Biamba Marie Mutombo.

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