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RESUMO

Uma barragem da mineradora Vale se rompeu nesta sexta, em Brumadinho, Região Metropolitana de BH. Há 4 feridos e 200 desaparecidos.

A Vale informou que o rompimento ocorreu no início da tarde de hoje, na Mina Feijão e que há possibilidade de vítimas.
Imagens aéreas mostram que um mar de lama destruiu casas da região do Córrego do Feijão.

Rejeitos atingiram a área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco. Cidades à margem do Rio Paraopeba temem contaminação.

Governo montou gabinete de crise, e 3 ministros estão a caminho; Bolsonaro também quer ir ao local.

A Agência Nacional de Águas (ANA) informou que a “onda de rejeitos” da barragem deve ser amortecida pela barragem da usina hidrelétrica de Retiro Baixo, localizada a 220 quilômetros do local do rompimento.

A estimativa da agência de águas é de que os rejeitos atinjam a barragem da hidrelétrica em cerca de dois dias. A ANA é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, responsável pela implementação da gestão dos recursos hídricos no país.

Bombeiros confirmam 200 desaparecidos em rompimento de barragem de Brumadinho

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de MG informou que foi comunicada às 13h37, pelo gerente de segurança e emergências ambientais da Vale, do rompimento da barragem 1.

Segundo a secretaria, a Mina do Feijão e a barragem estão devidamente licenciados, sendo que, em dezembro de 2018, a Vale obteve licença para o reaproveitamento dos rejeitos dispostos na barragem e para o encerramento de atividades.

A secretaria também informou que a barragem não recebia rejeitos desde 2014 e tinha estabilidade garantida pelo auditor, conforme laudo elaborado em agosto de 2018. O comando das operações de resgate foi montado no Centro Social do Córrego do Feijão, nas proximidades do campo de futebol e da igreja católica. O campo de futebol está sendo utilizado como área de avaliação e triagem das vítimas para atendimento médico, além de estacionamento. Estão mobilizado no local 51 bombeiros e 6 aeronaves.

G1

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