Foto: Pixabay
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Há cerca de dois meses, um caso de estupro contra uma menor de 12 anos está sob investigação na cidade de Princesa Isabel, Sertão Paraibano. O principal suspeito é o esposo da tia da vítima, que, além de ser pastor de uma igreja evangélica, atua na cidade em uma área dedicada ao combate ao abuso sexual infantil.

De acordo com informações dos autos do processo, os crimes teriam ocorrido de forma reiterada na casa da avó da menor. O acusado teria tocado nas partes íntimas da menina, além de ter exibido seus órgãos genitais e realizado outros atos inapropriados. Esses atos teriam sido realizados com o objetivo de satisfazer os desejos pessoais do pastor, que se aproveitava da proximidade com a vítima e sua família.

O episódio mais recente teria acontecido há cerca de dez dias. No último domingo, dia 25 de agosto, o delegado de plantão, Dr. Douglas, solicitou a prisão preventiva do pastor, mas o pedido foi indeferido pela Justiça. Em resposta, foram aplicadas medidas cautelares, como a proibição de se ausentar da comarca, a obrigatoriedade de comparecimento ao cartório a cada dez dias para assinar um termo de presença e a proibição de qualquer comunicação com a vítima e seus familiares.

Paralelamente às ações judiciais, o pastor foi expulso da igreja à qual estava vinculado, evidenciando a gravidade das acusações e a reação da comunidade religiosa frente ao caso.

A Polícia Civil de Princesa Isabel continua a investigar as denúncias, com o inquérito em andamento. Novas medidas poderão ser adotadas conforme a apuração dos fatos avança.

Repórter Pabhlo Rhuan

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