No final da tarde de ontem (quinta-feira, 18/07), durante entrevista ao Programa 60 Minutos, apresentado por Paulo Costa na Rádio Arapuan, a deputada estadual Francisca Motta (Republicanos) foi questionada sobre a ausência do Hospital da Mulher em Patos, enquanto os municípios de João Pessoa, Campina Grande e Sousa avançam nesse sentido.
Segundo a parlamentar, o Hospital de Clínicas e Traumatologia do Sertão, que está sendo erguido no município, terá uma divisão dedicada ao atendimento das mulheres da região. “O hospital de trauma terá uma divisão… Já que tivemos a sorte de ter um hospital de trauma aqui… também terá uma parte dedicada ao atendimento das mulheres. Com certeza é essa a resposta que o governador vai me dar”, disse.
Veja o vídeo na íntegra:
A construção do Hospital da Mulher na capital do Sertão foi tema de vários requerimentos apresentados pelo vereador José Gonçalves (PCdoB) na Casa Juvenal Lúcio de Sousa. De acordo com ele, o município deve ter uma unidade unicamente direcionada às mulheres e não espaços dentro de um outro hospital “Há uma necessidade aqui em Patos, por ser uma região metropolitana, uma região que compreende praticamente 100 municípios, está diretamente interligada com o Rio Grande do Norte e Pernambuco, e essa questão de ter salas, de ter espaços dentro de hospital de trauma, trauma é trauma, hospital de trauma é trauma, então eu acho que, na verdade, há essa necessidade do Hospital da Mulher em Patos e a gente vai continuar na luta”, argumentou o parlamentar.
Ouça o áudio na íntegra:
A demanda dessa nova unidade surge diante da necessidade de oferecer um ambiente dedicado exclusivamente às necessidades de saúde das mulheres. Isso inclui serviços especializados como ginecologia, obstetrícia, saúde materno-infantil e atendimento a questões específicas da saúde feminina. Essa especialização permitirá uma abordagem mais focada e eficaz no tratamento e prevenção de condições que afetam as mulheres, garantindo cuidados personalizados e de alta qualidade.
Além disso, um hospital especializado pode promover pesquisas e programas educacionais direcionados, contribuindo para avanços significativos na saúde feminina e reduzindo disparidades de gênero em cuidados de saúde.
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