Fotos: divulgação/Polícia Civil da Paraíba
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Foram cumpridos na manhã desta terça-feira (10) um total de quatro mandados de prisão temporária e cinco mandados de busca e apreensão contra uma organização criminosa suspeita de uma série de crimes envolvendo roubo de cargas de cigarros, que eram interceptadas e depois comercializadas ilegalmente. Outros sete mandados de prisão foram expedidos pela Justiça da Paraíba, mas acabou não sendo cumpridos.

De acordo com a Polícia Civil da Paraíba, que é responsável pelas investigações, trata-se da maior organização criminosa especializada em roubo a carga de cigarro do Nordeste, sendo responsável por crimes que representariam um prejuízo de R$ 15 milhões.

Ainda de acordo com os investigadores, existem evidências de que nos últimos cinco anos mais de 100 eventos criminosos foram cometidos pela quadrilha em pelo menos seis estados brasileiros. Além da Paraíba, foram identificadas atuações criminosas nos estados de Tocantins, Maranhão, Pará, Piauí e Ceará. As polícias civis desses estados colaboraram com as ações e a Polícia Rodoviária Federal também deu apoio. A operação foi batizada de Nicotina e aconteceu depois de seis meses de investigação.

Os trabalhos foram iniciados pela Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas de João Pessoa em 6 de fevereiro de 2024, depois que 10 pessoas participaram de uma ação criminosa iniciada em Gurinhém e finalizada em Pedras de Fogo (ambos municípios paraibanos). Elas interceptaram e roubaram uma carga de cigarro e, a partir daí, as investigações começaram. Rapidamente, se descobriu que esse crime estava interligado com outros que aconteciam em diferentes estados do Norte e do Nordeste.

Dentre as prisões, oito são de suspeitos do Maranhão e três do Ceará. A suspeita é que a quadrilha é originalmente do Maranhão, com diversos membros residentes nos estados do Pará e do Tocantins. Mandados de busca e apreensão foram realizadas nos demais estados citados.

A ação contou com a participação de 60 policiais e o alvo principal era um suspeito identificado como Neto de Divinópolis, que reside num povoado conhecido por Remanso, próximo à cidade de Grajaú, no Maranhão. Um irmão e dois filhos desse homem também estariam entre os alvos.

Justamente porque é o estado com o maior número de alvos, inclusive, a operação no Maranhão conta também com o apoio da Polícia Militar do Maranhão e de um helicóptero.

G1 PB

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